quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Maratona Infantil

Gente, numa correria e de mudança, mas esse vale a pena ler...

Maratona Infantil lá no MIS, recebi essa dica de uma amiga que está muito longe e muito perto.

Então, como ando sem tempo, é só um copiar e colar.

Fica aqui a dica




O MIS apresenta a primeira edição da Maratona Infantil. O projeto traz uma série de atividades focadas nas crianças e família com uma programação variada que reúne shows, filmes, oficinas, contação de histórias e outras atividades ao longo de todo o dia.



Um dos destaques é o show Bichos do Mundo, com a Banda Strombólica e a Cia. Pia Fraus. Na apresentação, o público irá conferir, por exemplo, as canções “Pinguim Apaixonado” - a história de um pinguim atrapalhado que se apaixona por tudo que é preto e branco, como uma zebra e um urso panda; e “Tubarão Com Fome”, saga de um tubarão que sempre tem problemas na hora de procurar comida.



Durante todo o dia a Cia. BuBiÔ, FicÔ LÔ fará intervenções circences na área externa do museu - com malabaristas, palhaços, pernaltas e monociclista interagindo com o público.



O Núcleo Educativo do MIS também estará à disposição dos participantes com visitas monitoradas gratuitas, às 11h, 13h30, 15h.



Confira abaixo a programação completa:



10h às 11h, 13h às 14h e 14h30 às 15h30 (Sala Educativo):

Oficina de Brinquedo de Animação com a equipe Educativo MIS



10h às 14h (Auditório MIS):

Sessão de curtas infantis. Clique aqui para conferir a programação.



10h às 16h (Área externa):

Intervenções Circenses, com a Cia. BuBiÔ, FicÔ LÔ!



11h às 12h e 14h às 15h (Foyer do Auditório MIS):

Contação de Histórias: Nas beiradas do rio - folclore Amazônico, com a Cia. Canto em Contos



12h às 14h (Sala de Interface):

Oficina de Tecnologia com Material Reutilizável, com a Casa das Ideias



14h às 16h (Auditório LABMIS):

Oficina Audiovisual: A invenção do cinema, com a Associação Cultural Kinoforum



16h às 17h (Auditório MIS):

Show Bichos do Mundo, com a Banda Strombólica e a Cia. Pia Fraus







Classificação etária: Livre

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dora: A aventureira

foto do site: Look Pictures

Entrei na nova fase da Tarsila, que agora assimila as propagandas e quer algumas coisas.
O bom é que o interesse foi num consumo cultural, bom ou ruim, sei lá.

Mas esse post é pra falar sobre a Dora, A Aventureira.

Fizeram um musical do desenho e terá uma apresentação no Citibank Hall.

Dora, A Aventureira ao Vivo

Porque eu acho bacana esse desenho: é uma menina, morena, e que se aventura pelo mundo para resolver algumas coisas. Não é uma Menina Superpoderosa. Não vai salvar o mundo dos maus e opressores. São umas questões éticas, e de ajuda. Tipo, um bichinho que ficou preso na árvore e está precisando de ajuda. Uns cachorros que são presos pelo homem da carrocinha. E precisam salvar os cachorros.

O bacana é essa disposição da menina criança, em sair pelo parque, floresta, pelo quintal e se relacionar com vários personagens, sem uma distinção aparente.

Dá voz à criança, principalmente no que se relaciona com o mundo adulto. Quando aparece o Raposo, que é trapaceiro e só quer atrapalhar (ele não é malvado, só quer um pouco mais de atenção), ela diz: "Raposo, não pegue! Raposo, não!", dá voz pra que a criança diga não. Tem muito adulto que esquece que criança tem essa capacidade, de se colocar, e de muitas vezes não querer o que ele está falando.

Imaginem só gente, a Dora usa um mapa, pra mostrar que às vezes precisa pedir ajuda. Eu achei isso muito descolado.

Tem o amigo Botas, que é um macaco e está sempre nas suas aventuras. De vez em quando aparece o Diego, seu amigo e que ajuda nas travessuras.

O que eu não gosto: eles aproveitam o desenho, que é meio hispânico, pra ensinar às crianças a falar inglês.
Soy contra essa obrigatoriedade de aprender o inglês, custe o que custar. Dá pra entender isso, pensando na questão de o produtor do desenho ser americano (Nickelodion) e, estar comprovado, que mais de 50% da População, pelo menos, em NY, ser de hispânicos e orientais, e nãos mais de americanos.

No geral, é um dos desenhos que mais gosto de ver a Tarsila assistindo. Não é só por ser mais descolado (menina, aventureira, que pede ajuda e não se fragiliza... olha o feminismo aí).

Essa parte mais cabeçuda dá pra encontrar na Wikipédia: Dora, The Explorer

Voltando Pra Molecada, acho que vale a pena assistir sim. Só precisa de uma graninha extra. Quem puder, dá um pulo lá.

Aguardo os comentários

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quartos muito fofos

Tudo bem, uma grande inspiração minha para o site vem da Revista TPM, que não é esse o foco da revista, mas que tem várias idéias bacanas pra nós, mamães, um pouco mais descoladas.

E pra variar, achei um texto que dá várias dicas de como montar e do que colocar no O Quarto do Bebê.
Tem uns tantos blogs, falando de berços,  poltronas e outras dicas.

Quer conferir mais um pouco? Então dá uma olhada lá...

E depois comenta aqui.

beijos e té mais ver

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E deve estar no avião...

... indo para terras mineiras o kit do sorteio da minha querida amiga Val.

E continuem entrando e deixando comentários.

beijos e té já

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

RESULTADO Sorteio Niver do Blog

Olás,

Como prometido, hoje foi dia de sorteio.

Considerei 7 comentários:

1 - Cissa
2 - Val Toloi
3 - Cuca Couto
4 - Micheliny
5 - Juliana
6 - Keka
7 - Ester

E o resultado foi....


2 - Val Toloi













Val, vou mandar pra BH , risos... Esse eu juro que chega.
Você tira uma fotinho dele chegando e me manda??

Beijão e obrigada a todos pela participação.

Té já já.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tarsila do Amaral - 125 anos

Hoje a Tarsila do Amaral faria 125 anos.

Mulher porreta, muito à frente do seu tempo.

Foi a inspiradora do nome de Tarsila Amaral Gonçalves, filhota querida e de gênio forte.

Distam uma da outra 122 anos e alguns meses.

Venho complementar este post mais tarde,mas já deixo aqui uma singela homenagem à essa grande artista, de alma, de nome e de ARTE.

Obra da Tarsila do Amaral - CUCA (by http://muraldeatividades.files.wordpress.com/2010/05/cuca50.jpg)


Site oficial: Tarsila do Amaral

Foto nova

COMPLEMENTANDO O POST

A minha Tarsila Amaral adora o seu próprio nome, não curte que alguém a chame de qualquer apelido ou diminutivo, quando isso acontece a reação dela é sempre a mesma: "Mas meu nome não é esse, meu nome é Tarsila".

A NOSSA Tarsila do Amaral amava animais na sua infância, chegou a ter 40 gatos na fazenda que morava.
Viajou o mundo,fez parte dos principais movimentos culturais do Brasil, integrou a I Bienal de São Paulo, criou o movimento Antropofágico, pretendendo engolir as importações culturais européias que se fazia até entaõ.

Minha Tarsila não gosta que encostem sem autorização dela, fica brava com qualquer abraço ou chamego sem um aceito seu.
Gosta de histórias, gosta de encontrar outras Tarsilas (ficou encantada com a Tarsila que canta com o Hélio Ziskind e é doce, muito doce), gosta de desenhos e gosta de rock. Tem 3 anos e 5 meses e um olhar e abracinho mais do que penetrante.




Retrato de Tarsila do Amaral (http://tarsilavogue.blogspot.com/2010/08/tarsila-do-amaral.html)



A minha Tarsila Amaral




 E um pouco mais sobre a Tarsila do Amaral aqui em baixo:

Biografia resumida


TARSILA DO AMARAL


INFÂNCIA E APRENDIZADO

Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.

Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.


1923

Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.

Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato 'Manteau Rouge', de 1923.


PAU BRASIL

Em 1924, Blaise Cendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...' E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros.

Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.

ANTROPOFAGIA

Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.

Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia', etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.

A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.

Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald.

SOCIAL E NEO PAU BRASIL

Em 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado. Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política. Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra. Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand. Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'. Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.

Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'. Sua filha faleceu antes dela, em 1966.

Tarsila faleceu em janeiro de 1973.