segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre o uso das cadeirinhas e mais...

Gente, (complemento da informação no site do UOL)

Estou acompanhando bastante a questão sobre o uso da cadeirinha.
E tem depoimentos de tudo quanto é tipo.

Vou pelo completamente pessoal.

Uso a cadeirinha desde que minha filha saiu do hospital, com 3 dias. Usamos o bebê conforto e depois a cadeirinha.
Há poucos meses fizemos um outro, "investimento". Como meu pai muitas vezes entra na roubada pra buscar meu pacotinho na creche, ou então em casa, compramos uma outra cadeirinha. Antes de existir a tal lei.

E a postura nossa - do meu companheiro e minha - é de que, além da segurança, que é o item principal, é mais confortável pra gente e pra criança, dá menos briga, porque você não precisa ficar dirigindo e monitorando e obrigando seu filho a ficar sentando,e pedir isso por milésimas vezes e, se eles resolvem pegar no sono, estão lá, no cantinho deles e pronto.

Minha filha não é um anjo de candura. Ela está aprendendo a se soltar da cadeirinha, algumas vezes consegue fazer sair os braços das alças, mas nada que uma conversa ou então uma parada no carro e recolocação da criança no lugar não resolva.

Li em uma matéria, não me lembro ao certo, mas ou folha ou estadão sobre a incidência grande de crianças na AACD que ficaram paraplégicas exatamente por terem sofrido algum acidente de carro e não estarem devidamente seguras.

Não é comprovado que não sofreriam nada no acidente, mas bem provável que as seqüelas (sim, uso trema) pudessem ser minimizadas.

O maior contra dessa lei: no mundo exacerbadamente capitalista em que vivemos, um item de segurança e agora de primeira necessidade terá o valor absurdamente elevado (lembrando que já não era um item barato). Então deveria haver uma lei que regulasse e impedisse a alta de preços que são, praticamente, de segurança nacional, afinal dizem que o futuro do país são as crianças.




imagem retirada do site Buscapé

Pra confirmar o que estava falando aqui hoje (dia 15 de setembro de 2010) saiu no site do UOL que a Cadeirinha para os carros teve um aumento médio de 25%.

Vou colocar a íntegra aqui no blog mesmo, se mquiser visitar no site original está aqui.

15/09/2010 - 12h14


Cadeirinhas infantis para carros estão até 25% mais caras em relação a agosto

SÃO PAULO – A grande procura por cadeirinhas de segurança nos veículos fez com que os lojistas elevassem os preços dos acessórios utilizados no transporte das crianças.

Um levantamento realizado pelo site BuscaPé apontou que neste mês as cadeirinhas estão até 25% mais caras do que em agosto. Vale lembrar que a medida de segurança adotada pelo Governo Federal passou a vigorar no primeiro dia deste mês.

Foram analisados oito modelos de cadeirinhas diferentes, e todos apresentaram altas expressivas entre o oitavo e o nono mês do ano. A cadeira Galzerano Piccolina - até 13 kg, por exemplo, subiu de R$ 183,08 para R$ 229, variação de 25,08%.

Outro produto que também registrou forte avanço no preço foi a Cosco CV2000 - até 13 Kg, cujo valor está em R$ 246,05, alta de 20,08%. No mês passado a mesma cadeirinha podia ser encontrada nas lojas por R$ 204,91.


A cadeira mais em conta verificada pelo site foi a Galzerano Piccolina - até 13 Kg. O produto pode ser encontrado nas lojas pelo preço máximo de R$ 229. Em contrapartida, o assento mais caro é o Chicco Key 1X Plus - de 9 Kg a 18 Kg, no qual o valor máximo fixado é de R$ 1.194,90.

Diferenças

O consumidor deve pesquisar atentamente os preços das cadeirinhas na hora de efetuar a compra. De acordo com o BuscaPé, a diferença de preços da mesma marca pode chegar a 45%.

É o caso da cadeira Burigotto Touring - até 13 kg, cujo preço varia de R$ 199,88 a R$ 289, diferença de 44,59%. A cadeira Peg-Pérego Primo Viaggio Trifix - até 13 Kg tem o menor preço fixado em R$ 679,90 e o maior, em R$ 899, o que resulta em uma diferença de 32,23%.

Legislação

Desde o último dia 1º, é obrigatório em todo o País o uso dos equipamentos de segurança para transportar crianças com idade de até 7,5 anos. Quem circular sem o dispositivo pode levar multa de R$ 191,27 e sete pontos na carteira de habilitação.