foto do site: Look Pictures |
Entrei na nova fase da Tarsila, que agora assimila as propagandas e quer algumas coisas.
O bom é que o interesse foi num consumo cultural, bom ou ruim, sei lá.
Mas esse post é pra falar sobre a Dora, A Aventureira.
Fizeram um musical do desenho e terá uma apresentação no Citibank Hall.
Dora, A Aventureira ao Vivo
Porque eu acho bacana esse desenho: é uma menina, morena, e que se aventura pelo mundo para resolver algumas coisas. Não é uma Menina Superpoderosa. Não vai salvar o mundo dos maus e opressores. São umas questões éticas, e de ajuda. Tipo, um bichinho que ficou preso na árvore e está precisando de ajuda. Uns cachorros que são presos pelo homem da carrocinha. E precisam salvar os cachorros.
O bacana é essa disposição da menina criança, em sair pelo parque, floresta, pelo quintal e se relacionar com vários personagens, sem uma distinção aparente.
Dá voz à criança, principalmente no que se relaciona com o mundo adulto. Quando aparece o Raposo, que é trapaceiro e só quer atrapalhar (ele não é malvado, só quer um pouco mais de atenção), ela diz: "Raposo, não pegue! Raposo, não!", dá voz pra que a criança diga não. Tem muito adulto que esquece que criança tem essa capacidade, de se colocar, e de muitas vezes não querer o que ele está falando.
Imaginem só gente, a Dora usa um mapa, pra mostrar que às vezes precisa pedir ajuda. Eu achei isso muito descolado.
Tem o amigo Botas, que é um macaco e está sempre nas suas aventuras. De vez em quando aparece o Diego, seu amigo e que ajuda nas travessuras.
O que eu não gosto: eles aproveitam o desenho, que é meio hispânico, pra ensinar às crianças a falar inglês.
Soy contra essa obrigatoriedade de aprender o inglês, custe o que custar. Dá pra entender isso, pensando na questão de o produtor do desenho ser americano (Nickelodion) e, estar comprovado, que mais de 50% da População, pelo menos, em NY, ser de hispânicos e orientais, e nãos mais de americanos.
No geral, é um dos desenhos que mais gosto de ver a Tarsila assistindo. Não é só por ser mais descolado (menina, aventureira, que pede ajuda e não se fragiliza... olha o feminismo aí).
Essa parte mais cabeçuda dá pra encontrar na Wikipédia: Dora, The Explorer
Voltando Pra Molecada, acho que vale a pena assistir sim. Só precisa de uma graninha extra. Quem puder, dá um pulo lá.
Aguardo os comentários
Amei esse post, Rê! Beijocas! Micheliny
ResponderExcluirMi, que delícia ver seu comentário por aqui!!
ResponderExcluirbeijos