sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dora: A aventureira

foto do site: Look Pictures

Entrei na nova fase da Tarsila, que agora assimila as propagandas e quer algumas coisas.
O bom é que o interesse foi num consumo cultural, bom ou ruim, sei lá.

Mas esse post é pra falar sobre a Dora, A Aventureira.

Fizeram um musical do desenho e terá uma apresentação no Citibank Hall.

Dora, A Aventureira ao Vivo

Porque eu acho bacana esse desenho: é uma menina, morena, e que se aventura pelo mundo para resolver algumas coisas. Não é uma Menina Superpoderosa. Não vai salvar o mundo dos maus e opressores. São umas questões éticas, e de ajuda. Tipo, um bichinho que ficou preso na árvore e está precisando de ajuda. Uns cachorros que são presos pelo homem da carrocinha. E precisam salvar os cachorros.

O bacana é essa disposição da menina criança, em sair pelo parque, floresta, pelo quintal e se relacionar com vários personagens, sem uma distinção aparente.

Dá voz à criança, principalmente no que se relaciona com o mundo adulto. Quando aparece o Raposo, que é trapaceiro e só quer atrapalhar (ele não é malvado, só quer um pouco mais de atenção), ela diz: "Raposo, não pegue! Raposo, não!", dá voz pra que a criança diga não. Tem muito adulto que esquece que criança tem essa capacidade, de se colocar, e de muitas vezes não querer o que ele está falando.

Imaginem só gente, a Dora usa um mapa, pra mostrar que às vezes precisa pedir ajuda. Eu achei isso muito descolado.

Tem o amigo Botas, que é um macaco e está sempre nas suas aventuras. De vez em quando aparece o Diego, seu amigo e que ajuda nas travessuras.

O que eu não gosto: eles aproveitam o desenho, que é meio hispânico, pra ensinar às crianças a falar inglês.
Soy contra essa obrigatoriedade de aprender o inglês, custe o que custar. Dá pra entender isso, pensando na questão de o produtor do desenho ser americano (Nickelodion) e, estar comprovado, que mais de 50% da População, pelo menos, em NY, ser de hispânicos e orientais, e nãos mais de americanos.

No geral, é um dos desenhos que mais gosto de ver a Tarsila assistindo. Não é só por ser mais descolado (menina, aventureira, que pede ajuda e não se fragiliza... olha o feminismo aí).

Essa parte mais cabeçuda dá pra encontrar na Wikipédia: Dora, The Explorer

Voltando Pra Molecada, acho que vale a pena assistir sim. Só precisa de uma graninha extra. Quem puder, dá um pulo lá.

Aguardo os comentários

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